Biografia


 

Irani Alves de Genaro, nasceu em Sorocaba-SP.

É Poetisa, Escritora, Artista Plástica, Compositora, Regente, Professora, Detentora da cadeira n.º 28 da Academia Sorocabana de Letras, cujo patrono é José Lins do Rego. Foi empossada em 25/09/99. Presidiu a Primária ensinando crianças de 03 a 11 anos.

Atuou como professora no Sistema Educacional para jovens de 12 a 18 anos. Ensinou “ Gafes e Etiquetas” no Centro de Treinamento Missionário na Avenida Prof. Francisco Morato, 2430 em São Paulo. Serviu na Missão São Paulo Sul ao lado de seu esposo Pres. Nelson de Genaro, para isso recebeu treinamento na Univ. Brighan Young - USA. Indicada e nomeada pela Prefeitura Municipal de Sorocaba como titular nas áreas: Artes, Livros, Biblioteca, Letras e Ciências Humanas.

Participação: Rádio - Trabalhou na Radio Clube de Sorocaba, (atual Cruzeiro Do Sul) – Como cantora do Programa Clube Skay. Como cantora efetiva do Programa “A Elétro Luz Aponta O Sucesso” – Como intérprete em várias rádio novelas. Acompanhou a Rádio Clube em seus programas caritativos. Aos asilos e shows culturais. Teatro: - Ganhou papel de destaque da crítica Sorocabana ao interpretar Lavínia na peça intitulada “A Feia”. Autora das peças: O SONHO e UMA OFERTA PARA O TEMPLO. Artes Plásticas – Recebeu “Menção Honrosa” ao participar do Salão Nacional do Artista, realizado na Galeria Prestes Maia, em São Paulo, com o quadro: “Paisagem do Interior”.
Música: - Atuou como regente do Coral da Estaca Sorocaba Brasil.

Obra Literária: Livro de poesia “Murmúrios”;
Livros Infantís da Coleção História em Rima: "O Casamento da Pombinha Rosada", "Tetê o Relógio Sem Tempo", "Kacáu o Periquitinho Bagunceiro", "O Sonho do Ratinho Fofucho", "Chinelos Encantados" e "Zé Sapeca". Aguardando Publicação: “A Coisa Mais Linda do Mundo” Coletânea de pequenos contos, “Destino ou Corrupção” Romance, - História em Rima: A Caneta Inteligente, O Pavão Convencido, Um Cachorro Muito Amigo, A Gatinha Manhosa, O Trenzinho Legal, e A Tesoura Malvada. No dia 18 de Abril/2000 - Lançou o livro infantil : Tetê o Relógio sem Tempo, no Clube Virtual com site na Internet.



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Poesias


SEDUZIDA


O céu, que um dia nos cobriu de cores,
Hoje chora por nós como a canção
Que entoa versos para outros amores
Perdidos como nós na solidão... 

Mas eu irei contigo aonde tu fores
Para atender a voz do coração,
(Nosso jardim anda esperando as flores)
Por que deixar morrer essa paixão?

E que mal haveria no Universo,
Que deixa nosso amor assim disperso,
Se o nosso amor provém do paraíso?

Sou ave que a voar da flórea rama
Atende ao teu feitiço que me chama
E pousa como um beijo em teu sorriso.




CRAVOS VERMELHOS

No portão, me chamavas com jeitinho,
Saudando-me em doce cortesia,
Com flores que colhias no caminho,
Só pra ver meu sorriso de alegria!

Lamento pela ausência de carinho,
Da vida pouco ou nada eu sabia;
Deste-me flores, eu te dei espinho,
Fui surda e não ouvi tua melodia...

Por onde andarão teus pés agora?
A procura de cravos como outrora,
Ou será que procuras outra flor?

Sinto falta de ti, das cortesias,
Dos cravos tão vermelhos que trazias,
Tentando conquistar o meu amor.




QUE PENA

O tempo amarelou o meu teclado,
Porém não desbotou o teu semblante
Que ficou na memória registrado,
Tocando, só pra mim, naquele instante!


Quanto que me encantou o teu cuidado,
Para não se tornar extravagante,
Já estavas por mim tão apaixonado,
Contudo foi impossível ir avante.


Que pena! Foi tão bom aquele ano,
Quando juntos tocávamos piano,
Trazendo estrelas para o nosso chão!


Mas partiste por fim desiludido,
Pois nem todos bemóis e sustenidos
Fizeram de nós dois uma canção
.





INJUSTIÇA

Sempre a explorar o seu espaço aberto
Um pássaro afoito e aventureiro,
Seu fofo ninho deixa, e incerto
Parte em busca de um sonho corriqueiro!

Tem paixão pela flor entreaberta,
Que logo o conquista por inteiro;
Como um vício do qual não se liberta,
Passa o dia a brincar no pessegueiro!

No ninho, a lhe esperar, a companheira
Que a ele dedicou-se a vida inteira,
Aflita olha o tempo que escorre!

Enquanto à florzinha colorida,
Ele canta,esquece a própria vida,
No leito a companheira (doente) morre.






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Criado em 1º de Dezembro de 2009